Expedição paralelo 14 Viagem passando pelo Brasil,Peru,Bolívia,Chile,Argentina e Paraguai

Tempo de leitura: 36 minutos

Eu e o Renato após umas viagens para a Bolívia e Peru para fazemos escalada e trekking,pensamos que poderiamos ir de moto para estes lugares

 

Encontramos uma data que seria bom para a gente,combinamos com alguns amigos que também queria ir nesta aventura e começamos a nossa preparação
Férias programadas,esposas cientes,moto revisada,documentação em dias,ansiedade a mil…
Faltando uns dias para a viagem o junior me disse que não poderia ir mais.Seu alvará foi assinado a lápis e foi apagado antes dele ficar empolgado
Mas era por um bom motivo
O filho dele Pedro(meu afilhado) por ser muito novo,necessita muito da presença do pai e nestas viagens por ser em lugares longe e muitas vezes sem sinais de celular e dificuldade de retorno rápido,então uma ausência prolongada estava fora de cogitação
O Rogério confirmou a viagem e manteve firme sem desculpas para não ir
Num último momento o Sidinei resolveu que iria também,porém com uma data certa para voltar e era antes da data por nos programado

O Sidinei e o Rogério sairiam antes

O Roteiro deles estavam pouco diferente do nosso porque iriam até Machu Picchu ,eu e o Renato não iríamos lá porque já conhecíamos este lugar imperdível
Ficou da gente se encontrar em algum lugar nas Américas após esta ida deles a Machu Picchu e a ser definido no decorrer da viagem
O Sidinei resolveu chamar nossa aventura de expedição paralelo 14

Porque paralelo 14?
Explicado no blog do Sidinei

https://duasrodasviagens.blogspot.com/2019/03/expedicao-paralelo14-projeto-e-descricao.html?m=1

 

trajeto previsto inicialmente:

Esse é um esboço do nosso roteiro.
Dia 01 – Uruaçu/GO à Chapada dos Guimarães/MT – 960km
Dia 02 – Chapada dos Guimarães/MT à Cacoal/RO – 1.050km
Dia 03 – Cacoal/RO à Plácido de Castro/AC – 950km
Dia 4 – Plácido de Castro à Mazuko/PE – 750km (Se a passagem na fronteira for demorada, dormiremos em Puerto Maldonado)
Dia 5 – Mazuko à Cusco – 315km (Podemos desviar 10km de Tinki à Pajchanta e tomar um banho em piscina termal com vista para o Ausangate)
Dias 06, 07 e 08 – Dias livres em Cusco (Machu Picchu, Vale Sagrado, Montanha Colorida. Fica à escolha dos viajantes)
Dia 09 – Cusco/PE à Copacabana/BO – 550km
Dia 10 – Dia livre em Copacabana
Dia 11 – Copacabana à Sajama – 400km
Dia 12 – Dia livre em Sajama (tentativa de escalada do Acotango)
Dia 13 – Sajama à Coipasa – 350km
Dias 14, 15, 16 e 17 – Dias livres para percorrer os 730km entre Coipasa/BO e San Pedro de Atacama/CH, com as travessias do Salar de Coipasa, Salar de Uyuni e Reserva Eduardo Alvaroa
Dia 18 – Dia livre em San Pedro de Atacama
Dia 19 – San Pedro de Atacama à Laguna Verde/Paso San Francisco – 930km
Dia 20 – Dia livre (tentativa de escalada do Nevado San Francisco)
Dia 21 – Laguna Verde/Paso San Francisco/CH à Santiago del Estero/AR – 770km
Dia 22 – Santiago del Estero/AR à Assunção/PA – 900km
Dia 23 – Assunção/PA à Ponta Porã/MS – 450km (parada para compras de muambas)
Dia 24 – Ponta Porã/MS à Itajá/GO – 740km
Dia 25 – Itajá/GO à Uruaçu/GO – 685km

O roteiro foi feito para 25 dias de viagem e priorizando as paradas nos locais mais atrativos.

Porem no final fizemos outras estradas e rodei por 20 dias somente e optamos por não escalar

Fica para próxima oportunidade

O nosso roteiro que viajamos foi esse

 

Então o Rogério saiu de Planaltina Df e o Sidinei de Goiânia Go no dia 27/03/19 e eu e o Renato sairíamos dia 31/03/19

 

 

A minha moto também está pronta.

Se Deus quiser dia 31/01/19 sairiamos eu e o Renato de Uruacu-GO

Dia 31/03/19
Combinei de sair de uruacu as 06:00 ,em ponto,com o Renato
Ele teve uns contratempos e encontrou comigo somente as 06:30
Ele foi abastecer a moto e acabamos saindo de uruacu as 06:50
O Renato tinha dormido muito pouco a noite anterior
Em Goianésia paramos para tomarmos um café e ele um redbull reforçado com um cafe duplo
Em Jaraguá abastecemos novamente por causa do bom preço de combustível
Passamos por Goiás velho,paramos para colocar gasolina e somente na cidade de Barra do Garça comemos um salgado.
Estava um calor muito forte,quase insuportável
O Renato quase atropelou um quati ,numa passagem em uma reserva indígena
Eu estava a poucos metros dele e diminui bem a velocidade da moto porque geralmente quati anda em bando e poderia aparecer outros
Passamos por milhares de fazendas bem bonitas com produção agrícola forte
E áreas de matas fechadas nas reservas indígenas com boa proteção da natureza nesta parte

Fomos num ritmo bom até a chapada dos Guimarães
Paramos antes de entrar na cidade para visualizar o mirante do centro geodésico (que seria o ponto central da América do Sul),porém não vimos muita coisa porque já estava bem escuro
Chegamos lá a noite
Lá paramos numa praça aonde comemos alguma coisa e optamos por continuar viagem e atravessar a bonita cidade de Cuiabá para não pegar o trânsito de segunda feira cedo
Dormimos no hotel pantanal (80,00) já no início da estrada para Caceres.
Rodamos neste dia um total de 1100 km

Dia 01/04/19
Tínhamos combinado de sair do hotel após o café da manhã servido as 06 hs
As 05:15 o Renato bate na porta do meu quarto falando que estávamos atrasados
Mas o seu relógio que não estava no horário local(tinha mudado o fuso e era 05:15)
Neste dia rodamos bem também,passando por Caceres,atravessando o rio Paraguai
Nesta parte pegamos bastante chuva ao entrar no estado de Rondônia já próximo de Vilhena
Estradas na grande parte muito boas
Rodamos 990 km e dormimos na cidade de Cacoal no hotel central
Antes jantamos uma refeição muito boa e tomamos uma cerveja já que ninguém é de ferro

 

Dia 02/04/19
Acabamos saindo tarde neste dia(já era quase 10:00 da manhã)
O Renato teve que resolver umas coisas pessoais dele
Muito calor,muita chuva,muita carreta e estrada com muito buraco
Foi o pior trecho da viagem
Rodamos devagar
A viagem não rendia

Na cidade de Ouro Preto do Oeste,paramos numa cantina que vendia suco de uva natural.Era de uma família catarinense e também servia salames e queijos.Eles nos deram a dica para conhecer um mirante aí perto e que também era uma pista de voo de asa delta.Saimos de lá para o mirante e depois de um tempo veio um carro e a pessoa desceu dele e entrego uma mochila para o Renato.Ele tinha esquecido na cantina desta família e como eles sabiam que iríamos no mirante foi fácil nos encontrar

 

Passamos por Porto Velho e fomos dar notícias a família e esperar a chuva diminuir um pouco
E o meu telefone acabou caindo e trincou a tela do mesmo
Como a chuva não passava resolvemos sair assim mesmo,já estávamos ensopados ,porque por preguiça ou para diminuir o calor,nem vestimos as nossas capas de chuva
Logo a chuva passou e chegamos até a cidade de Jaci Paraná no final do dia
Vimos um bonito por do sol
Num lago junto ao rio Madeira acabamos comendo um peixe,que estava espetacular ,no flutuante(chamado Jaci) e lá funcionava também como uma pousada dormimos por lá mesmo,isso após bater um papo com a turma da região e tomar aquela cerveja gelada
Depois ficamos sabendo de uma coisa muito triste,3 dias após sairmos de lá ,teve uma tempestade violenta e acabou afundando o flutuante Jaci
Esperamos que o Danilo que é o proprietário do mesmo,possa recuperar o flutuante e continuar com o serviço de primeira qualidade que tivemos por lá

Dia 03/03/19
Ficamos conversando com os pescadores que apareceram por lá e ouvindo uns “causos” principalmente de onças e saímos do flutuante em torno das 08

Passamos no lado da antiga estrada Madeira Mamoré
Andamos num ritmo bom até a balsa do Rio Madeira
Lá após ver a placa da nossa moto da cidade de Uruacu-GO,um funcionário da balsa nos disse que ele era de uruacu
No começo duvidamos,mas após ele falar o nome de seus parentes de lá e sendo o Renato vizinho de um deles ,fomos convencidos que era realmente de um conterrâneo,mas o rapaz não quis tirar nenhuma foto com a gente(será que estava querendo ficar escondido lá na região?)
Tiramos muitas fotos pelo caminho

 

Resolvemos ir a Rio Branco para tentar consertar meu celular,já que eu não estava levando nenhuma outra câmera fotográfica
Arrumei o mesmo mas perdemos umas 4 hs nesta empreitada
Enquanto esperava o serviço no meu celular,o Renato resolveu dar uma volta pela cidade ,tentou ir num museu próximo,porém estava fechado mesmo a placa informando que naquele momento era hora de funcionamento normal
Antes de pegar o celular fomos num mercado local,comemos umas frutas típicas da região ,tudo muito interessante
O Brasil por ser um país continental,tem muitas diferenças regionais e lá era bem diferente do nosso Goiás
Depois pegamos estrada ,fomos parados numa blitz policial,pegamos informações sobre as estradas com eles (nada bom as condições da estrada dali para frente)e logo escureceu
Muitos buracos na rodovia,pista sem acostamentos,riscos de bichos na rodovia,por isso resolvemos parar para dormir na cidade de Capixaba no Acre,que estava muito próximo a Bolívia por estradas de terra e sem alfândega (uns 4 km segundo informações)
Tinha alguns bolivianos na cidade com suas roupas típicas
Em frente ao hotel,que acho que era o único da cidade,tinha uma lanchonete e fomos lá comer alguma coisa

 

https://youtu.be/rnRtLvPX9PY

 

 

Dia 04/04/19
Saímos cedo de capixaba contornando a divisa Brasil/Bolívia ,paramos em Epitaciolandia AC e fomos a feira local conhecer um pouco dos produtos da região (tinham banana roxa,batatas diferentes das comuns em Goiás e alguns bolivianos com barracas vendendo produtos típicos de suas culturas)bem bacana e penso que nestas feiras é uns dos melhores locais para conhecer as peculiaridades dos locais
Continuamos e chegarmos na tríplice fronteira (Brasil/Bolívia/Peru) e adentramos no Peru após os trâmites alfandegários

Coisa simples de fazer,só não fizemos o soat porque não tinha no local e resolveríamos isso em Porto Maldonaro
Na divisa um funcionário pediu para revisar minha bagagem,mas não estava entendendo muito bem o que ele falava,então ele resmungou e deixou para lá porque era seu horário de almoço
Só depois saquei o que ele pretendia fazer
Rodamos pela Amazonas peruana debaixo de um grande calor porém com asfalto muito bom (bem diferente do Brasil)
Muita florestas,algumas aves e pouco movimento
A rodovia era pedagiada porém moto não paga pedágio
Chegamos em Porto Maldonaro no início da tarde,almoçamos,fizemos o soat ,abastecemos(assustamos com o preço da gasolina,depois vimos que não era em litros e sim em galão e fazendo as contas saia mais em conta que no Brasil)
Começamos a subir as montanhas da cordilheira dos Andes escurecendo
Dormimos em Mazuco a uma altitude de 500 mts

https://youtu.be/nQVxMf86BrE

Dia 05/04/19
Acordamos e fomos tomar um café para iniciar o dia
Interessante que no café da manhã eles servem arroz,carnes e etc
Agora sim
Começaríamos a subir a cordilheira dos Andes
Um sonho de infância

Outro sonho foi a viagem a Amazônia já realizada em 2017
Relato abaixo:

https://viagensdeaventura.com/2018/12/04/relato-viagem-de-moto-com-3-amigos-na-transamazonica-rodovia-fantasma-rodovia-163santarem-humaita-mt-323passando-pela-reserva-indigena-do-xingu-e-vale-do-araguaia-umas-das-rodovias-mais-dificei/

Estava chovendo bastante neste dia,chuva pesada porém muitas cachoeiras na beira da estrada,rios com volume muito grande de água.Estava muito bonito,apesar do mal tempo

Numa bifurcação entramos em direção à Cuzco que é o caminho mais comum percorrido pelos brasileiros até por ser mais curto
A chuva que não era fraca,começou a ficar mais forte
E após entrar nesta estrada para Cuzco começaram a ocorrer deslizamento de terra e vimos isso em tempo real
Passamos por uns 2 deslizamentos pequenos e num maior paramos para ver o que fazer
Estávamos sobre o monte de terra pensando em como passar com as motos
Tínhamos que retirar a bagagem e subir na lama com a moto mais leve com o outro ajudando a empurrar a moto e sem saber como estaria mais na frente
Neste instante começaram a rolar umas pedras no nosso lado
Estava muito perigoso ficar ali e mais ainda tentar passar de moto já que levaríamos alguns minutos se tudo desse certo

Nem pensamos 2 x,já voltamos para o local da bifurcação que estava uns 30 km atras e pegamos a outra estrada

Lá também estavam ocorrendo deslizamentos e tinha um deste gigante que era impossível passar
Mas logo chegou uma “patrola” e liberou a pista
Teve outras paradas devido a isso e perdemos varias horas durante o restante do dia
Mas esta estrada é muito bonita,realmente espetacular e não é muito usada pelos brasileiros já que a maioria passa na estrada que fica mais próximo de Cuzco
Sao varias curvas,milhares de cachoeiras nas montanhas e certamente contamos mais de 50 destas cachoeiras,até porque estava chovendo e apareceram umas que normalmente no tempo seco não existe
Visual de tirar o fôlego
No final do dia passamos em Macusani para fazer câmbio e saímos já anoitecendo para ir até san Antón
Já estávamos vendo algumas montanhas com pico nevado
Não sabíamos nada sobre a estrada,mas já que estávamos atrasados no nosso roteiro programado optamos por continuar a viagem a noite
Passamos por um passo a 4873 mts num frio de doer as mãos,mesmo bem protegidas

Muito alto e as nossas motos estavam rendendo razoavelmente bem,mesmo com todo o peso
É realmente um frio muito forte
Ao chegar em San Antón que era uma pequena vila,tinha 2 opções de hospedagem ,numa hospedagem a proprietária nos disse não atendia “estranhos” e nem deixou a gente argumentar alguma coisa e na outra hospedagem,a dona deixou a gente dormir lá desde que saíssemos cedo no outro dia ,já que ela iria viajar pela manhã.
O Renato ao tentar pegar o dinheiro para pagar a pensão,percebeu que perdeu os seus documentos e o da moto também,junto com cartão do banco e dinheiro

Viche,e agora o que fazer?

Andamos a pé até a outra hospedagem para ver se não caiu no chão e nada
Pelo menos o passaporte estáva com ele
Dormimos já pensando no que fazer no outro dia

 

 

Dia 06/04/19
Acordamos bem cedo e voltamos a Macusani uns 80 km para trás e paramos em alguns lugares da estrada aonde supomos que tiramos umas fotos na tarde e noite do dia anterior para ver se não tinha caído no chão
Nada de achar
Já estávamos pensando no que fazer

Ao chegar a Macusani o Renato foi a polícia fazer o boletim de ocorrência e eu fui ao banco aonde tínhamos feito o cambio na tarde anterior
E os seus documentos estava com o guarda do banco e ele só devolveu os mesmos após pagar uma “propina” de 50 soles,pelo menos ele não tirou um centavo do dinheiro que estava lá
Voltamos novamente a estrada e pilotamos até próximo a Cuzco aonde encontramos 2 brasileiros de MG numas motos mais potentes

Seguimos juntos por uns momentos
Almoçamos ja tarde com eles e seguimos em direção a montanha colorida
Estes novos amigos de Minas Gerais foram a Cuzco
Como eu e o Renato já conhecíamos lá optamos por ir a outros lugares diferentes para conhecer
Resolvemos que iríamos a montanha colorida por uma estrada que o Renato tinha marcado e também pegando informações com as pessoas locais

Pegamos uma estrada de chão subindo as montanhas,passando num bonito vale,serpenteando um rio na parte mais baixa e chegamos tarde no local que tem acesso a montanha colorida
Essa estrada não é a usada normalmente pelos turistas
Resolvemos dormir acampados por lá a 4900 mts
Não dormimos nada a noite, nem conseguimos jantar nosso miojo com atum
Muita dor de cabeça e pouco de enjoos
Não passamos frio porque estávamos com equipamentos de camping de qualidade,mas a noite estava muito gelada e senti isso na pele ao sair para urinar durante a madrugada
Quem se deu bem foram uns cachorros que aparecem por lá e comeram nossa refeição

 

Dia 07/04/19
Já que não dormimos nada na noite anterior ,levantamos bem cedo e arrumamos nossa tralha
Conversamos com o pessoal que fica na entrada da trilha e ele nos falou que não poderíamos ir de moto até a montanha colorida
Alugamos uns cavalos e fomos até lá
Subir a trilha a pé com aclimatação ruim não daria certo
Sao 14 km ida e volta
Subimos a quase 5200 mts
Tive que descer logo devido a cefaleia do soroche
Voltamos ,pegamos a moto e fomos para a estrada
No caminho a corrente da moto do Renato começou a ficar frouxa a todo momento e não dava mais aperto na medida certa
Paramos numa oficina aberta(em pleno domingo) e apertamos a mesma com o mecânico na esperança que ele fizesse melhor que a gente
Abastecemos e fomos até Puno
Antes passamos por Juliaca e enfrentamos um trânsito muito chato,está cidade é bem feia e saímos logo de lá
Em Puno conseguimos falar com o Rogério e ele ficou de nos encontrar em Desaguadero na fronteira do Peru com a Bolívia no outro dia
Ficamos sabendo que o Sidinei optou por voltar sozinho do Peru,já que o seu alvará de viagem dado pela esposa estava prestes a vencer

 

 

Dia 08/04/19
Acordamos cedo e fomos conhecer à ilhas dos unos
Bem legal lá
Mais muito turístico
Chegamos no hotel após o almoço e saímos em direção à fronteira Peru com a Bolívia
Chegamos em Desaguadero Peru e rapidamente fizemos os trâmites burocráticos na alfândega que era bem pratico ,muito organizado e finalmente no final do dia entramos na Bolívia ,após rodar uns 5 km achamos uma vendinha(como as que antigamente tinham no Brasil em que vendiam arroz e feijão a granel,pães,materiais de higiene e de tudo um pouco lembrando aqueles estabelecimentos familiares que eram comum na minha infância em Goiás)fomos comer alguma coisa por lá e aguardar o Rogério
No final do dia,já escuro,o Rogério chegou
Ele nos disse que o pneu traseiro furou e demorou um pouco a resolver o problema da moto(e nos disse também que passaram por ele varias motos de brasileiros e nenhum parou para oferecer ajuda,mostrando que o espírito motociclista que tanto pregam é mais papo furado do que qualquer outra coisa,lamentável )

Então estávamos em três e rodamos a noite com intenção de dormir em El Alto(periferia de Lá Paz)
No primeiro posto que paramos ,o frentista não quis abastecer a gente,porém há 100 metros outro posto nos abasteceu sem problemas
Em El Alto ,mesmo a noite tinha trânsito e muita bagunça
Procuramos hotel e estava difícil encontrar um com garagem
Coloquei o gps em direção ao hostel gran Copacabana,porém no caminho achamos um hotel com garagem  que era pago separadamente ,resolvemos ficar lá e eu e o Rogério pagamos 50 bolivianos
Porém quando entramos no hotel era muito mais lixo do que realmente esperávamos
Um corredor estreito cheio de mercadorias ,extremamente sujo e como banho tinha uma banheira para todos no hotel(lá funcionava mais com uma pensão barata para a população local)
Resolvemos tentar ver se tinha vaga no hostel do gps
Fomos lá e tinha vaga e garagem também
Era muito bom por sinal
Voltamos no hotel anterior e o funcionário não quis devolver nosso dinheiro com a desculpa que já tinha notificado a imigração da nossa hospedagem
Mas sem problemas,o hostel Gran Copacabana era muito bom(ótima recomendação para quem aventurar por aquelas bandas)

 

Dia 09/04/19
Acordamos cedo,eu e o Rogério fomos a pé atrás de óleo de motor para fazermos a troca na moto
Achamos e voltamos para o hotel ,pegamos estrada em direção ao parque nacional do Sajama
Esse era uns dos lugares mais esperado nesta viagem
Em el Alto já saindo da cidade,paramos para efetuar a troca do óleo e novamente apertar a corrente da moto do Renato
Passamos por uma estrada muito bonita e com excelente asfalto
No caminho a gasolina estava acabando e não encontramos posto de abastecimento
Entramos numa vila e tinha uma pessoa que vendia gasolina junto à sua “vendinha” de mercadorias diversas
Enchemos o tanque das motos e pegamos estrada
Nesta parte da viagem não rendou nada já que toda hora tínhamos que parar para tirar fotos
Lugares muito bonito
Enfim entramos no Parque Sajama após pagar 100 bolivianos cada
Pegamos uma estradinha com bastante areia e muito boa de andar para quem gosta de off
Logo que chegamos na vila fomos ao hostel Sajama e resolvemos ficar por lá mesmo sem olhar outras opções
Que lugar bacana
Hospedagem a 60 bolivianos e refeição completa a 30 bolivianos
E à vista dos quartos era de tirar o fôlego
A montanha Sajama(mais alta da Bolívia a 6542 metros) de um lado e os vulcões gêmeos (Parinacota e Pomerape) do outro lado
Lá encontramos um casal de brasileiros que tinha chegado lá de ônibus
Batemos papo um pouco e fomos dormir

 

 

Dia 10/04/19

Acordamos bem cedo e fomos tirar umas fotos
Um lago próximo a vila estava todo congelado
Demos uma volta pela vila
Parecia uma volta ao passado,uma bonita vila com uma igreja e alguns casebres
Depois do café da manhã reforçado ,arrumamos as motos e fomos conhecer os gêiseres do local
Realmente um espetáculo da natureza
Muito bacana
Interessante que lá do lado pode acampar e tinha um riacho que vinha do degelo com água congelante e logo abaixo ficava com a água bem morna já que as águas do gêiseres escoavam para esse riozinho
De lá voltamos para explorar um pouco a região ,o Rogério tomou uns tombos,faz parte,ainda mais porque sua moto estava bem pesada
Realmente esta região é esplêndida
Espetáculo da natureza
Chegamos ao asfalto após retornar pela aquela estrada de areia e fomos em direção ao salar de uyuni,paramos num vilarejo aonde nasceu o presidente boliviano Evo Morales
O frentista nos disse que lá tinha um museu sobre a vida do presidente e que levava 3 horas para conseguir visitar tudo,isso numa pequena vila que nem saneamento básico deveria ter
Abastecemos já escurecendo e novamente pegamos estrada durante a noite
Uns 100 km antes de chegar a Uyuni paramos numa vila para ver se tinha hospedagem ,não tinha,porém achamos um restaurante bem simples que servia uma sopa bem quente
Foi o bastante para reanimar nossos ânimos e voltarmos a estrada para dormir em Uyuni
Depois de uns 10 km o Renato lembrou que esqueceu sua mochila no restaurante e voltou lá para pegar
Eu e o Rogério fomos devagar até o Renato nos alcançar
Chegamos tarde e no primeiro hostel que vimos na cidade de uyuni ,ficamos por lá

 

    

 

 

 

 

Dia 11/04/19

Neste dia o Renato estava meio cabisbaixo com saudades das filhas e com problemas na empresa dele e me falou que queria ir embora dali para Uruacu GO
Ele já estava cabisbaixo desde que saiu do Sajama
Tentei convencer ele a ficar e ele deixou uma dúvida no ar se seguiria comigo e com o Rogério
O Rogério ao acordar viu uma mancha de óleo debaixo da sua moto
Era o radiador do óleo que tinha furado devido ao tombo e a proteção do motor fez um pequeno buraco nele
Pela nossa inexperiência em mecânica ficamos na dúvida do que fazer
Ao lado do hotel tinha uma oficina que fazia solda de alumínio
Tiramos a peça da moto e fomos tentar resolver desta maneira
Num primeiro momento,após a solda,o buraco que era de 1 mm virou quase 1 cm
Agora ferrou tudo,foi o que pensamos
Já estávamos na dúvida do que fazer
Certamente lá não tinha essa peça e o mais próximo que encontramos foi pelo mercado livre da Argentina (não tínhamos ideia de como era a burocracia para a peça chegar até o Uyuni)
Nisso eu conseguir falar com o Joãozinho em Uruacu Go (ele é o mecânico oficial da galera de e me deu umas opções para quebrar galho até uma cidade maior,mas nada fácil de realizar)
O que deveríamos ter feito era uma cola com araldite ou durepox
No entanto o pessoal da oficina deu conta de soldar a peça,testamos soprando a mesma e parecia que estava funcionando bem
Resolvemos arriscar assim
E não é que ficou boa mesmo?

O Rogério ficou em Uyuni acabando de montar a moto e eu junto com o Renato fomos conhecer o salar de uyuni

Antes de encontrar comigo e o Renato,o Rogeiro já tinha passado lá com o Sidinei

Apos o salar ,fizemos câmbio,encontramos com o Rogério e saimos em direção à cidade de Tupiza,passando no lado de dunas gigantes de areia que foi aonde passou o rally Dakar em alguma edição passada
O Rogério quase atropelou uma lhama,a mesma ficou tão assustada que caiu na pista
O Rogério também ficou bem apavorado
Conversando com o Renato ,ele resolveu que realmente iria embora para uruacu
Num local no meio do caminho nos paramos a moto para tirar umas fotos ,o Rogério começou a filmar uma estrada cheios de curvas numa região montanhosa
Após esta descida eu parei a moto e o Rogério não aparecia
Esperei uns 10 minutos e resolver voltar
O Rogério não viu uma pedra grande na estrada e bateu nela detonando a roda,furando o pneu e tomando um tombo(graças a Deus sem maiores consequências)
Então ajudei o Rogério a tirar a roda e logo no final da descida tinha uma cidadezinha chamada Atocha
Fui lá e me informaram que tinha um mecânico de moto
O cara viu a roda e como a mesma não tinha conserto ele me levou num local que vendia a mesma roda de aro 21
Comprei a roda e levei para ele colocar os raios de 4 mm que estavam na roda estragada
Nisso levou varias horas
Minutos antes do banco fechar fui fazer câmbio já que nosso dinheiro boliviano tinha acabado devido ao contratempo
Já estava escurecendo quando a roda ficou pronta
Vale lembrar que o mecânico foi muito gente boa e ficou fora do horário de seu serviço para nos ajudar
Até deixei ele dar uma volta na minha tenere depois que a roda ficou pronta
Ele gostou bastante da moto
A roda foi colocada no lugar e pegamos estrada a noite até a cidade de Tupiza
Nisso o Renato que já tinha ido embora e estava na cidade de Vilazon na fronteira com a Argentina
De lá o Renato seguiu sozinho até uruacu,com direito a tombo porque a corrente caiu varias vezes e numa delas travou a roda numa curva ,além de ter que desmontar a roda para tirar a corrente que ficou engastada na roda
Ele só conseguiu uma relação compatível chegando próximo à divisa com o Paraguai
Mas graças a Deus chegou bem a uruacu,mesmo pilotando mais de 1400 km direto sem parar virando a noite na estrada
Acho que na verdade ele estava era com medo da esposa

 

 

 

Dia 12/04/19

Acordamos cedo e pegamos estrada para a fronteira Bolívia Argentina na cidade de La Quiaca
Fizemos câmbio em Vilazon ,burocracias da alfândega e atravessamos a fronteira
Foi meio chato porque tivemos de tirar toda a bagagem e passar no rx do local
Assim que entramos na Argentina após Lá Quiaca,fomos parado pela polícia
Aí veio a preocupação sobre as propinas que são famosas neste lindo país,isso por ser bem comuns segundo relatos de outros viajantes
Mas não,eles nem documentos pediram,só estavam curiosos sobre a nossa viagem e nos deram informações sobre a estrada
Foram bem gente boa
Andamos bastante,tiramos muitas fotos
Perdemos por uns momentos,já que o roteiro foi feito pelo Renato e ele que tinha esses dados,e eu com o Rogério fomos meio no rumo sem muitas preocupações e na cidade de Purmamarca viramos em direção ao Chile

Começamos a subir umas montanhas(coloridas também) e bem diferente,muito bacana e passamos por estradas com curvas alucinantes
Assistimos um por de sol nas alturas
Paramos para tirar umas fotos e com as nuvens abaixo da gente tampando a estrada
Logo escureceu,passamos por salinas grandes(aqui tem um grande salar )e não vimos nada devido à escuridão e resolvemos dormir na próxima cidade que era a cidade de Susques
Procuramos até achar um hotel que tinha garagem,já que estava bem tarde da noite e estávamos cansado para tirar bagagem da moto
Lá mesmo no hotel jantamos

 

 

 

 

Dia 13/04/19

Acordamos bem cedo antes do sol nascer,pegamos a estrada e este dia estava fazendo muito frio
Próximo ao passo de Jama,que é a fronteira Argentina com o Chile,tive que parar a moto 2 vezes para esquentar a mão no escapamento,isso porque neste dia usei 3 luvas
O pé também doía
Nem tirei fotos nesta parte da viagem
Chegando na fronteira,paramos no posto ypf para tomar um café bem quente e o frentista nos disse que há pouco estava a 7 graus negativos
Nesta região foi o local que vi mais vicunhas selvagens e até uma raposa que ficou bem próximo da gente(acho que ela estava bem faminta e queria um petisco,porém não tínhamos nenhum)

Fomos fazer a parte burocrática na alfândega e tivemos que abrir toda a bagagem para entrar no Chile
Continuamos a subir montanhas ,paisagens desérticas com muito nevado
Muito frio,porém o sol já tinha dado uma esquentada no tempo
No parque dos flamingos resolvemos entrar de moto e de la saíram umas ótimas fotos
Então começou uma descida forte,esquentou o tempo e logo após o almoço estávamos entrando em São Pedro do Atacama
Procuramos hotel e achamos um hostel por 55 dólares
Foi disparado a hospedagem mais cara que pagamos
Mas foi proposital
Era para descansar bem para voltar para casa mais tranquilo
A tardezinha saímos para dar uma volta a pé pela cidade
Olhamos uns artesanatos e fomos comer uns pollos com papa(já não aguentava mais comer este prato bem popular nestes países )
Fomos dormir bem cedo

 

 

Dia 14/04/19
Acordamos mais tarde e fomos tomar um café reforçado em frente ao hostel
Ainda não sabíamos o que faríamos de “turista”
Resolvemos ir no vale da lua
Muito bonito o local
Acabamos entrando numas áreas fechadas (mas que estava com a passagem aberta)e saindo de lá passou um carro oficial
Tomamos um esporro básico
Andamos a pé em alguma trilhas que levavam a miradores
Na volta encontramos uma turma de Belo Horizonte
Todos estavam de bmw 1200
Eram pessoas bem bacanas e resolvemos fazer uns passeios juntos
Na volta um casal de Hong Kong com o carro alugado atolou na areia
Custamos,mas tiramos o carro de lá
Fomos depois para o laguna cejar
Lá a laguna tem um índice alto de sal e isso quase que impede a pessoa de afundar
Mas não entramos na água
Estava fria
Alguns dos novos amigos de MG entraram na água e curtiram bastante
Depois voltamos ao hotel e saímos para dar uma volta na cidade e tomar uma cerveja local
Dormimos cedo porque iríamos sair em torno das 07 horas do hostel
Não iríamos mais cedo devido ao frio que encontraríamos nas montanhas

 N

 

Dia 15/04/19
As 07 horas saímos do hostel e na saída da cidade a estrada estava fechada devido ao gelo
Tinha uma placa que falava que de maio a setembro somente abriria a partir das 09 hs
Porém eles fecharam no mês de abril e só liberaram as 09:30 devido ao provável gelo
Então começamos a subir montanhas novamente
Estava frio,porém suportável

Fizemos novamente a entrada na Argentina no passo de Jama,paramos novamente no posto YPF para tomar um lanche

Estava cheio de motociclistas indo em direção ao Chile
Rodamos bem,passamos pelas salinas grandes e lá o visual é muito bacana
Mas nem entramos nele,tiramos umas fotos e pegamos a estrada
Logo estávamos em Purmamarca de novo
Seguimos viagem,passamos por São Salvador de jujui ,San Pedro jujui e por mais um dia rodamos a noite até a cidade de Embarcadouro já próximo ao chaco argentino
A minha moto há uns 4 dias estava afrouxando a corrente toda hora
Então apertamos as correntes,abastecemos o tanque até a boca já que nos falaram que não teríamos gasolinas por uns 300 km e deixamos tudo pronto para sair no outro dia cedo
Lá jantamos uma carne argentina com uma cerveja local de primeira qualidade

 

 

Dia 16/04/19
Resolvemos acordar as 05 da manhã para iniciar a viagem
As 5 hs estava pronto e o Rogério não apareceu
Bati na porta do seu quadro e ele acordou assustado
Mas em poucos minutos já estávamos pilotando
Saímos escuro e assim andamos por um bom tempo
Muito bichos na estrada e pista sem sinalização
Só começou a clarear após as 07 hs
Tomamos café após rodar quase 300 km que foi aonde achamos gasolina
Continuamos a rodar e vimos uma concessionária da Yamada
Paramos lá para o Rogério comprar óleo para a sua moto
Passamos por bonitos lugares do chaco argentino
Muita vegetação estilo o pantanal,muitas aves e alguns bichos também
No final do dia estávamos na fronteira da Argentina com Paraguai
Fizemos câmbio na rua mesmo e entramos no Paraguai logo atravessamos o bonito Rio Paraguai
Passamos do lado de Assunção e seguimos viagem
Já quase escuro paramos numa oficina para o Rogério trocar óleo da moto e eu aproveitei para apertar a corrente,mas como não dava mais aperto,o mecânico retirou elos da corrente apertando a mesma
Aí fomos parado pela polícia que pediu documentos
Logo depois fomos parado de novo e tivemos que soprar o bafometro(primeira vez minha e do Rogério que sopramos isso)
Continuamos andando numa estrada bem sinalizada,asfalto bem conservado,porém muito movimentado
Dormimos na cidade de São Estanilau no segundo melhor hotel da viagem e pagamos um valor bem em conta

 

Dia 17/04/19

Acordamos não tão cedo ,tomamos um ótimo café da manhã no hotel e fomos para a estrada
Aí a moto do Rogério resolveu apagar o painel
Paramos numa oficina e era somente um fusível queimado
Logo estávamos na fronteira com o Brasil
Lá as coisas são meios enroladas
Não tem uma fronteira nítida
Não vimos a alfândega do Paraguai e fomos fazer a entrada do Brasil na polícia federal
Mas não era o local correto,tínhamos que ir no aeroporto
Chegamos lá e o pessoal da polícia disse que antes de “entrar” no Brasil teríamos que fazer a saída do Paraguai
Achamos a alfândega paraguaia e voltamos ao aeroporto para dar entrada no Brasil
Fomos ao Paraguai (só atravessar a rua e saímos de Ponta Porã para Pedro Juan Caballero) para fazer câmbio do restante de dinheiro estrangeiro
Então estávamos saindo de Ponta Porã e a moto do Rogério começou a falhar
Achamos uma oficina exatamente na rua que dividia o país
O mecânico começou a desmontar a moto para descobrir o defeito
Era o bico injetor que estava entupido
Isso levou tarde inteira
Mas a moto ficou boa novamente
Interessante falar que para comprar as coisas mais barato era só atravessar a rua para o Paraguai
Lá comemos,compramos desigripante e foi feito a limpeza do bico injetor
Saímos já começando a escurecer de Ponta Porã
Numa parte cheio de curvas,a noite e sem pista de acostamento veio um carro da polícia na contra mão fazendo uma ultrapassagem totalmente irregular
Tivemos que jogar a moto no mato
Mas seguramos a mesma
Continuamos até a cidade de Maracaju MS
Lá jantamos a linguiça famosa chamada Maracaju como a cidade
Realmente bem saborosa

Dia 18/04/19

Saímos cedo da cidade
E fomos em direção a Campo Grande
Nao entramos na cidade,só no entorno da mesma
Passamos perto do pantanal
Passamos em muitas fazendas com plantações a perder de vista
E chegamos na tríplice fronteira já escurecendo (divisa de Goiás,Mato Grosso e Mato Grosso do Sul)
Em algum lugar erramos o caminho e ao invés de chegar a Chapadão do Céu,fomos em direção a Mineiros
Pegamos uma estrada muito ruim a noite
Acabei batendo a roda num buraco e furou o pneu traseiro que já estava muito ruim
Trocamos a câmara de ar ,porém furamos a mesma na hora de colocar ,mas tínhamos outra câmera e nesta vez foi tudo bem,continuamos até chegar a cidade de Mineiros Go que é a entrada do parque nacional das emas
Ficamos no melhor hotel da viagem
Comemos um rodízio de pizza e tomamos umas cervejas

 

Dia 19/04/19

Saímos cedo de Mineiros e logo estávamos em Jatai Go
Daí até brasilia seria em pista dupla
Então em Goiânia abastecemos as motos,fizemos um lanche e a tarde estava chegando em casa
Graças a Deus todos chegaram bem e com varias historias para contar

 

 

 

 

 

1 comentário


  1. Bom dia!!
    Gostaria de saber onde será a próxima aventura, se possível, irei com vcs, em qualquer aventura, canoagem, ciclismo, trekking, motoca , escaladas etc
    Meu WhatsApp para msg
    (61) 99985-3780
    Abs

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